Paratilapia polleni

Paratilapia polleni



Nome científico: Paratilapia polleni
Nome popular: Ciclídeo de Madagascar
Família: Cichlidae
Origem: Endêmico da Ilha de Madagascar
Distribuição: Amplamente distribuído pela ilha de Madagascar
Tamanho máximo: 28 cm
Litragem mínima: 300 litros
Temperatura: 26ºC
pH: 7.0 a 8.0
dH: 8 a 25
Comportamento: Territorial
Alimentação: Onívoro
Reprodução: Ovíparo

Dimorfismo sexual: Os machos adultos dessa espécie costumam ser muito maiores que as fêmeas e desenvolvem grandes alongamentos em suas barbatanas dorsais e anais. Também tendem a ter um formado de cabeça mais arredondado.

Alimentação: O Ciclídeo de Madagascar, na natureza, é um peixe piscívoro, ou seja, que se alimenta de peixes. Porém, em aquários, não é necessário que sejam oferecidos apenas alimentos vivos, eles costumam aceitar também comidas congeladas, e algumas vezes até alimentos desidratados. É importante que seja oferecida uma dieta variada para uma boa saúde e desenvolvimento do peixe.

Compatibilidade: É um peixe robusto suficiente para se assegurar em disputas territoriais. Costuma se tornar muito mais agressivo quando em período de reprodução, porém mesmo no caso, peixes que não entrarem em seu território, serão tolerados. Peixes pequenos muito provavelmente serão comidos.

Reprodução: A reprodução do Ciclídeo de Madagascar é possível em aquários, mas não muito freqüente. É um peixe bi-parental, que desova no substrato. É recomendado que seja comprado no mínimo um pequeno grupo de peixes jovens, para que seja permitido a formação de casais naturalmente.

O peixe comumente irá apropriar-se de territórios individuais, a formação de casal será percebida quando dois peixes estiverem ocupando o mesmo território. O território do casal pode alcançar 90 cm do comprimento do aquário, se os peixes forem grandes. Por esse motivo, é recomendado que os outros peixes do aquário sejam removidos, uma vez que não serão tolerados pelo casal.
O aquário deverá ter no mínimo 120 cm de comprimento, mas o ideal seria 150 cm ou mais.

O cortejo entre o casal começará muitos dias antes que aconteça a desova. O macho ficará com uma coloração escura intensa (a fêmea também ficará com coloração similar logo antes de desovar) e se exibirá para a fêmea. Essas exibições incluem uma ‘encaração’ (cabeça com cabeça). O casal então cavará um grande abrigo no substrato do seu território, onde a desova ocorrerá. Nesse momento o casal ficará muito agressivo, e se existir qualquer outro peixe no aquário, poderá ser facilmente agredido ou morto pelo casal protetor.

A fêmea direcionará os ovos diretamente no substrato, em uma cavidade de um tronco, ou raramente nas raízes de plantas que serão expostas previamente pelo casal ao remover o substrato em volta. Os ovos possuem um longo filamento agregado a eles, formando uma longa ‘linha’ de ovos. Mais de 1000 ovos podem ser postos, e podem existir uma ou mais ‘linhas’ as quais a fêmea vai guardar enquanto o macho defende o território contra intrusos. O macho não é tolerado pela fêmea enquanto ela estiver cuidando da prole.

Os ovos eclodirão por volta de 2 dias, e comumente continuam no local da desova em sua fase inicial da vida. Eles estarão nadando livremente depois de 6 ou 7 dias e aceitam náuplios de artêmia, micro-vermes e alimentos desidratados triturados. Se desejar, você pode agora remover os peixinhos para crescerem em um aquário separado. Se eles forem deixados com os pais, ambos defenderão a ninhada e isso pode durar de 3 a 4 semanas depois que os alevinos começarem a nadar livremente. A prole pode permanecer junto até que comecem a ser agressivos uns com os outros, isso pode acontecer entre 2 a 10 meses, portanto eles devem ser monitorados, principalmente quando forem alimentados.

É importante notar que em pais jovens, o macho pode se tornar um pouco agressivo com a fêmea no caso de não existir um peixe alvo, um ou os dois podem então acabar comendo os ovos. Consequentemente o peixe deverá ser observado com cuidado no caso da fêmea ter que ser removida ou o aquário dividido.

Sobre o peixe:
Única espécie do gênero Paratilapia. A Paratilapia polleni é conhecida como ‘Marak’ para muitos nativos em Madagascar, que significa peixe preto. Como a maioria das espécies de ciclídeos de Madagascar, é uma espécie em alto risco de extinção, devido a destruição de seu habitat natural, e pela competição de outras espécies introduzidas, portanto técnicas de reprodução da espécie em cativeiro é encorajada.
Ainda existe certa confusão ao identificar a verdadeira Paratilapia polleni uma vez que existem formas com pintas grandes e também com pintas pequenas. A espécie com pintas pequenas é reconhecida como a espécie polleni, porém especulações tem ocorrido, dizendo que seu nome deveria mudar para P. typus. A espécie com pintas grandes é referida a P. bleekeri por algumas fontes. No entanto, nada disso foi confirmado pela ciência e atualmente todas as formas devem ser consideradas polleni. Elas não devem ser misturadas em aquários sobre qualquer circunstância, pois formaria livremente híbridos e em consideração ao status do peixe na natureza, nenhuma chance deve ser aceita.
O Ciclídeo de Madagascar é uma espécie muito sensível a mudanças bruscas nos parâmetros da água e a grandes trocas parciais, que devem ser evitadas. É também sensível ao Íctio, que no caso, deverá ser tratado com a adição de sal e aumento da temperatura, o que vai acelerar o ciclo de vida do parasita. O sal deverá ser acrescentado em pequenas quantidades, e sua concentração aumentada gradualmente.

Fonte:
http://www.seriouslyfish.com/profile.php?genus=Paratilapia&species=polleni&id=565

Nossa Thiago, que peixe lindo heim, se eu não tivesse me afeiçoado aos meus kinguios ia remontar uma áqua de ciclídeos,é um mais bonito que o outro.
Abrçs!

O negócio é arrumar espaço e montar outro! haha

abraços!

Num tem meu amigo, quem dera, eu moro em um apertamento, a patroa queria é que eu arrumasse um aquário menor, mas eu não vou andar para trás né rsrsr.
Abrçs!