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Biologia Reprodutiva de Peixes Ornamentais

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Artigo Biologia Reprodutiva de Peixes Ornamentais

Mensagem por Mauricio Molina Ter Nov 10, 2009 10:42 am

A reprodução engloba todos os mecanismos relacionados à perpetuação da espécie ou seja, ao desenvolvimento dos óvulos e espermatozoides, a ovulação, a desova e a fecundação.

O termo fecundação refere-se à fusão do material genético da fêmea com o material genético do macho, isto ocorre pela fusão entre o núcleo do óvulo e o núcleo do espermatozoide. Muitas vezes englobamos a reprodução à criação dos peixes recém nascidos (larvas) e passamos a adotar o termo propagação.

A reprodução dos peixes é uma etapa que desperta muito interesse nos produtores e principalmente nos leigos. Esse interesse deve-se a diversos fatores. Não podemos negar que na piscicultura de peixes ornamentais a obtenção da reprodução de peixes raros significa um bom rendimento.

Entretanto observamos esse interesse mesmo em pessoas que não pretendem se dedicar à atividade e isso é explicado pela beleza e exotismo que é a reprodução natural de algumas espécies e pela mistura de complexa tecnologia com simplicidade, que cerca a reprodução induzida em laboratórios.

Algumas espécies possuem estratégias de reprodução tão complexas que despertam a curiosidade dos aquaristas e estes acabam por contribuir para o desenvolvimento das técnicas de manejo destas desovas.

A reprodução em cativeiro é uma condição muito importante para o desenvolvimento de sistemas produtivos para uma determinada espécie.

No caso dos produtores de peixes ornamentais é preciso entender que o desenvolvimento de novas linhagens é um dos principais objetivos pois representam a possibilidade de maiores lucros, assim não é interessante a venda de alevinos.

O domínio da reprodução criou outro mercado na piscicultura ornamental, que é a venda de matrizes e de reprodutores.

Estratégias de Reprodução.

Os peixes são, seguramente, o grupo de vertebrados que apresenta a maior variedade de estratégias reprodutivas. Todas as espécies de peixes possuem estratégias reprodutivas eficientes, do contrário teriam sido extintas, porém nem todas conseguem se reproduzir no ambiente de cultivo.

As espécies que desovam em ambiente lêntico (água parada) podem apresentar diversos mecanismos  reprodutivos em relação ao local de fecundação e de desenvolvimento dos ovos.

Mecanismo de Fecundação.

O mecanismo mais comum é apresentado pelos peixes ovulíparos. Nestas espécies a fecundação do óvulo e o seu posterior desenvolvimento ocorrem na água. Este mecanismo é adotado, também, pelas espécies migratórias. São exemplos de peixes ovulíparos o disco, a melanotenia, os lábeos, o kinguio, os barbos e as carpas.

No caso dos peixes ovíparos a fecundação é interna, ou seja, o macho possui um órgão copulador que introduz os espermatozoides no corpo da fêmea, onde irão fecundar os óvulos que serão expelidos para desenvolverem-se no meio externo (na água).

Este processo é muito semelhante ao que ocorre com as aves. Poucas espécies possuem este mecanismo, uma delas é um pequeno peixe da família poecilídeo denominado Tomeurus gracilis.

A ovoviviparidade ocorre quando a fecundação e o desenvolvimento do embrião ocorrem no interior do corpo da fêmea, porém o embrião não se nutre e nem troca metabólitos com a fêmea. Ao final da “gestação” o ovo é liberado ainda com o embrião dentro da casca que se rompe a seguir. Um exemplo deste mecanismo é visto em Sebastes marinus e em peciliídeos como o guppy.

No caso do embrião possuir dependência da fêmea para nutrição e liberação de metabólitos, chamamos o mecanismo de viviparidade, como ocorre em humanos.

O grau de dependência é muito variado entre as espécies de peixes, alguns autores consideram que os peciliídeos (guppy, molinésia, espada etc.) são vivíparos, outros autores os consideram como sendo ovovivíparos. Porem alguns peixes ósseos como o Zoarces viviparus e algumas espécies de tubarões são vivíparos típicos.

Os poecilídeos apresentam uma peculiaridade chamada superfetação que é a fecundação dos óvulos por espermatozoides armazenados na parede do ovário da fêmea. A fêmea pode armazenar os espermatozoides por até 10 meses fecundando até 9 desovas consecutivas. Alguns autores citavam a presença de uma estrutura onde os espermatozoides se depositariam chamada espermateca, mas hoje percebe-se que tal estrutura não ocorre nestas espécies.

Frequência de Desova.

A frequência de desova varia entre as espécies e são reconhecidos quatro modalidades. Os peixes podem desovar uma única vez na vida como no caso de algumas espécies que habitam poças temporárias. A maioria desova em ciclos.

Estes ciclos podem ter duração de um ano e com isso ocorre uma estação bem definida com um única desova anual como é o caso do pacu. O kinguio desova de forma parcelada durante determinada época do ano e algumas espécies como os paulistinhas e o guppy desovam de forma intermitente, ou seja durante todo o ano.

Cuidado Parental.

Além da frequência de desova e dos mecanismos de fecundação e de desenvolvimento do ovo o tipo de desova e o grau de cuidado parental pode ser diversificado, assim podemos agrupar os peixes em vivíparos e ovovivíparos que produzem filhotes completamente formados chamados de alevinos, e as demais espécies que produzem filhotes cujo desenvolvimento ainda não é total. Os recém nascidos destas espécies são chamados de larvas e posteriormente de pós-larvas. Dentre este último grupo existem as espécies que não realizam nenhum tipo de cuidado parental, neste caso os ovos são abandonados e sua sobrevivência depende da ocorrência ou não de predadores e de uma boa dose de sorte.

Dentre estas espécies algumas produzem ovos que apresentam na casca algumas proteínas que em contato com a água tornam-se adesivas. Os ovos então acabam por fixarem-se em diversos substratos, a maioria destas espécies desova entre plantas e nelas os ovos se fixam. São exemplos deste tipo de desova a carpa e o kinguio.

Outras espécies que não possuem cuidado parental produzem ovos sem adesividade que são levados pela correnteza, dentre estas espécies a densidade dos ovos é muito variável, algumas produzem ovos densos que caem ao fundo como é o caso dos paulistinhas, outras produzem ovos de baixa densidade que flutuam próximos à superfície da água. Os ovos dos lábeos, possuem uma densidade intermediária e ficam flutuando próximo ao fundo ou a meia tona.

As espécies que realizam cuidado parental produzem poucos óvulos mas a sobrevivência destes é muito elevada, enquanto nos peixes que não realizam cuidado parental (com exceção dos vivíparos e ovovivíparos) a sobrevivência da prole é de menos de 1%.

As formas de cuidado parental são muito variadas, algumas espécies guardam os ovos ou os encubam, outras os
transportam junto ao corpo. Em algumas espécies o cuidado se estende as fases de larva apenas, e em outras vai até a fase de alevino ou quase juvenil. Para melhor esclarecer estes aspectos usaremos algumas espécies como referência.

Algumas espécies da família anabantídeos (betta, colisa e o peixe de corte gourami gigante) constroem ninhos de bolhas feitas com a secreção das glândulas mucosas presentes na boca e nestes ninhos os ovos são colocados após a fecundação. Nesta situação a quantidade de oxigênio é elevada e o macho se encarrega de proteger o ninho e recolocar os ovos que caem, com o nascimento das larvas o macho as mantém no ninho até que passam a nadar com mais desenvoltura (pós-larva), nesta etapa cessa o cuidado parental. Uma frase que é citada em vários livros sobre aquarismo expressa bem o que acontece após o final do cuidado parental. “...o interesse pela prole deixa de ser paternal e passa a ser meramente gastronômico...”.

A medaka é uma espécie de pequeno porte cujos ovos após a fecundação ficam aderidos ao ventre (externamente) e são carregados pela fêmea até a eclosão, mas não realiza cuidado às larvas.

A família ciclídeos (acarás, tilápias etc) apresenta espécies com diversas formas de cuidados parentais. Algumas espécies cavam ninhos no substratos onde os ovos são fecundados e permanecem sob a guarda dos pais até a eclosão, durante esse período os pais promovem uma aeração movendo as nadadeiras próximo aos ovos. Comumente o casal vigia a prole até que esta possa se alimentar sozinha, em caso de perigo a prole pode se proteger dentro da boca dos pais. Este comportamento é observado no tucunaré.

O ramiresi, o apaiari e o kribensis colocam seus ovos adesivos em um substrato (em geral pedras) e vigiam a prole.

No caso das tilápias e do auratus os ovos após a fecundação são incubados na boca de um dos pais e posteriormente a prole é vigiada e pode se abrigar novamente na boca em caso de perigo.

O caso mais interessante de cuidado parental ocorre no acará disco, nesta espécie os ovos, adesivos, são colocados em folhas ou troncos submersos e os pais aeram os ovos e retiram àqueles que apresentam fungos. Após o nascimento as larvas permanecem aderidas ao substrato e quando passam à fase de pós-larva nadam em direção aos pais e ficam juntas ao flanco destes se alimentando do muco secretado pela pele. O cuidado parental cessa quando os alevinos, já bem desenvolvidos, param de se alimentar do muco.

Existem ainda as espécies que colocam seus ovos em locais protegidos, a maioria esconde os ovos no substrato, outras entretanto desenvolveram estratégias inusitadas. O bitterling (Rhodeus sericeus) é um pequeno peixe ornamental cuja fêmea apresenta um prolongamento do oviduto chamado de ovipositor, este é inserido na abertura da concha de algumas espécies de moluscos bivalves (tipo a ostra) para que os óvulos sejam depositados dentro da concha, em seguida o macho lança o esperma (sêmen) dentro do molusco onde ocorre a fecundação e o desenvolvimento dos embriões e larvas.

Outras espécies protegem seus ovos colocando-os fora da água, a copeína deposita os ovos na parte inferior das folhas e pedras que ficam ligeiramente acima da superfície e o macho borrifa água sobre eles para manter a umidade.

A complexidade e a beleza destas estratégias de reprodução despertam o interesse de aquaristas e pesquisadores mas a maioria das espécies, de corte, não se enquadram nestas descrições. São peixes que desovam apenas em ambientes lóticos (água corrente) e que precisam realizar migrações reprodutivas que no Brasil são chamadas de piracema que significa corrida dos peixes.

Para que ocorra a desova das espécies migratórias é necessário intervir induzindo a maturação dos óvulos por meio intermédio do uso de hormônios ou de manipulações na temperatura e fotoperíodo, mas isso é assunto para outro texto.





Fonte:
http://www.maniadebicho.com.br
Mauricio Molina
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