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Aquarismo, uma grande lição sobre gás carbônico e efeito estufa.
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Aquarismo, uma grande lição sobre gás carbônico e efeito estufa.
Por que devemos preservar a Amazônia? A maioria das pessoas diria; por que ela é o pulmão do mundo! Outras diriam por que ela produz o oxigênio que nós respiramos. Pois é, respostas erradas. A necessidade de preservação é ambiental, é total, ou seja, devemos resguardar parte representativa de todos os ecossistemas terrestres a floresta Amazônica é um dos ambientes, existem tantos outros, menos ou mais ameaçados, como o cerrado brasileiro, a bacia do rio Prata e a caatinga, mas quem se importa com a caatinga, afinal ela não tem o status de pulmão do mundo.
Hoje todas as florestas tropicais e equatoriais do mundo cobrem apenas 6% da superfície do planeta (incluindo a Amazônica) mas mesmo assim se tivessem o seu tamanho original não teriam a capacidade de salvar a nossa pele. Melhor dizendo elas não teriam a capacidade de absorver todo o gás carbônico gerado pela queima dos combustíveis fósseis desde a revolução industrial até os dias de hoje. Florestas primárias (preservadas) são antiquíssimas de lento desenvolvimento e intrincado equilíbrio dinâmico, equilíbrio este que torna estes sistemas auto suficientes, isto é, produz tudo aquilo que consome e consome tudo aquilo que produz.
Como a taxa de crescimento destes sistemas é quase nula, como poderiam absorver ou produzir alguma coisa para nos proteger do efeito estufa? Imaginar que as florestas tropicais são as grandes produtoras de oxigênio do planeta também é outro erro infantil. Tão infantil quanto chamar o nosso planeta de Planeta Terra. Deveria ser o nosso Planeta Água.
Mas por quê?
Porque os ecossistemas aquáticos e a própria massa aquática contida no planeta interferem muito mais nos padrões climáticos da Terra!
Ser aquarista é compreender melhor a natureza, nós sabemos que a melhor solução para os problemas climáticos virá dos ambientes aquáticos. As superfícies iluminadas dos oceanos, rios e lagos são as maiores baterias solares do nosso planeta, cultivando uma massa de plantas muitas vezes maior e mais produtivas do que todas as plantas e florestas terrestres. A forma mais plausível e mais rápida de sequestrar grandes quantidades de gás carbônico da atmosfera é através dos vegetais microscópicos que vivem nos ambientes aquáticos, as algas planctônicas. A renovação da população e o crescimento natural destas plantas se dá em ritmo explosivo de progressão geométrica e seu potencial para produção de oxigênio é positivo (produz mais do que consome) e para o gás carbônico é justamente o inverso (negativo).
Foi por causa do aparecimento das algas que a atmosfera aumentou pouco a pouco as taxas de oxigênio suficientemente para suportar a vida aeróbica e também por causa delas que se formaram os grandes campos de petróleo. Tirando o petróleo de sua catacumba fóssil e queimando-o (produzindo gás carbônico) nós estamos desfazendo aquilo que as algas fizeram e provavelmente criando o efeito estufa. Na natureza, sempre coube às algas este papel, então é fácil entender que elas continuarão fazendo este trabalho. No ambiente do aquário é fácil observar estes fenômenos. Outro problema que ainda é pouco falado, mas muito conhecido pelos aquaristas é a alteração do pH dos ambientes aquáticos.
Mais um problema do efeito estufa, devido ao aumento da concentração de gás carbônico na nossa atmosfera, já se notam pequenas alterações (acidificação) no pH da superfície de alguns oceanos. Sabemos que o gás carbônico é altamente solúvel em água e que neste caso é um agente acidificante. A maneira que a natureza encontrou para manter o equilíbrio do pH nos oceanos foi criando um antagonismo com os íons carbonato e bicarbonato (efeito tampão), rompido este equilíbrio o resultado será desastroso para toda á vida marinha, que depende dos íons carbonato de cálcio e magnésio para criar suas estruturas esqueléticas tais como os corais e os crustáceos. Como podem ver, o problema necessita urgentemente de uma análise e estudo mais aprofundados, por que o comprometimento da vida acontecerá muito antes do que imaginamos não só pelo simples aquecimento global.
O fato interessante para nós aquaristas, é que muitas pessoas entraram na moda da neutralização. Que é computar o quanto você irá produzir de gás carbônico e então reverter este processo de degradação ambiental plantando uma ou várias arvores/equivalentes para se neutralizar. Muita propaganda e vindo de algumas pessoas... pura hipocrisia.
Aprenda, e se neutralize, monte um belo aquário! E preserve o meio ambiente como um todo.
Fonte: Alexandre Talarico, Revista Aquamagazine.
Hoje todas as florestas tropicais e equatoriais do mundo cobrem apenas 6% da superfície do planeta (incluindo a Amazônica) mas mesmo assim se tivessem o seu tamanho original não teriam a capacidade de salvar a nossa pele. Melhor dizendo elas não teriam a capacidade de absorver todo o gás carbônico gerado pela queima dos combustíveis fósseis desde a revolução industrial até os dias de hoje. Florestas primárias (preservadas) são antiquíssimas de lento desenvolvimento e intrincado equilíbrio dinâmico, equilíbrio este que torna estes sistemas auto suficientes, isto é, produz tudo aquilo que consome e consome tudo aquilo que produz.
Como a taxa de crescimento destes sistemas é quase nula, como poderiam absorver ou produzir alguma coisa para nos proteger do efeito estufa? Imaginar que as florestas tropicais são as grandes produtoras de oxigênio do planeta também é outro erro infantil. Tão infantil quanto chamar o nosso planeta de Planeta Terra. Deveria ser o nosso Planeta Água.
Mas por quê?
Porque os ecossistemas aquáticos e a própria massa aquática contida no planeta interferem muito mais nos padrões climáticos da Terra!
Ser aquarista é compreender melhor a natureza, nós sabemos que a melhor solução para os problemas climáticos virá dos ambientes aquáticos. As superfícies iluminadas dos oceanos, rios e lagos são as maiores baterias solares do nosso planeta, cultivando uma massa de plantas muitas vezes maior e mais produtivas do que todas as plantas e florestas terrestres. A forma mais plausível e mais rápida de sequestrar grandes quantidades de gás carbônico da atmosfera é através dos vegetais microscópicos que vivem nos ambientes aquáticos, as algas planctônicas. A renovação da população e o crescimento natural destas plantas se dá em ritmo explosivo de progressão geométrica e seu potencial para produção de oxigênio é positivo (produz mais do que consome) e para o gás carbônico é justamente o inverso (negativo).
Foi por causa do aparecimento das algas que a atmosfera aumentou pouco a pouco as taxas de oxigênio suficientemente para suportar a vida aeróbica e também por causa delas que se formaram os grandes campos de petróleo. Tirando o petróleo de sua catacumba fóssil e queimando-o (produzindo gás carbônico) nós estamos desfazendo aquilo que as algas fizeram e provavelmente criando o efeito estufa. Na natureza, sempre coube às algas este papel, então é fácil entender que elas continuarão fazendo este trabalho. No ambiente do aquário é fácil observar estes fenômenos. Outro problema que ainda é pouco falado, mas muito conhecido pelos aquaristas é a alteração do pH dos ambientes aquáticos.
Mais um problema do efeito estufa, devido ao aumento da concentração de gás carbônico na nossa atmosfera, já se notam pequenas alterações (acidificação) no pH da superfície de alguns oceanos. Sabemos que o gás carbônico é altamente solúvel em água e que neste caso é um agente acidificante. A maneira que a natureza encontrou para manter o equilíbrio do pH nos oceanos foi criando um antagonismo com os íons carbonato e bicarbonato (efeito tampão), rompido este equilíbrio o resultado será desastroso para toda á vida marinha, que depende dos íons carbonato de cálcio e magnésio para criar suas estruturas esqueléticas tais como os corais e os crustáceos. Como podem ver, o problema necessita urgentemente de uma análise e estudo mais aprofundados, por que o comprometimento da vida acontecerá muito antes do que imaginamos não só pelo simples aquecimento global.
O fato interessante para nós aquaristas, é que muitas pessoas entraram na moda da neutralização. Que é computar o quanto você irá produzir de gás carbônico e então reverter este processo de degradação ambiental plantando uma ou várias arvores/equivalentes para se neutralizar. Muita propaganda e vindo de algumas pessoas... pura hipocrisia.
Aprenda, e se neutralize, monte um belo aquário! E preserve o meio ambiente como um todo.
Fonte: Alexandre Talarico, Revista Aquamagazine.
Última edição por Mauricio Molina em Ter Mar 30, 2010 1:08 pm, editado 1 vez(es)
Mauricio Molina- Administrador
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Re: Aquarismo, uma grande lição sobre gás carbônico e efeito estufa.
Mais um incentivo à nós aquaristas!
Pedrotavares- Iniciante Jr
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