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Doenças mais Comuns

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Artigo Doenças mais Comuns

Mensagem por Alan Moraes Dom Set 20, 2009 2:41 pm

Aproveite todas as oportunidades para observar os seus peixes e conhecer-lhes os hábitos. Uma observação regular ajudá-lo-á a perceber se tem peixes doentes e se o aquário precisa de assistência. Comece por verificar se todos os peixes estão presentes. Todavia, não se alarme se não os vir a todos na primeira contagem. Os mais tímidos conseguem esconder-se muito bem. Veja se há evidências de agressão, tal como barbatanas mordidas. Alguns peixes procedem desse modo, por solidão, se não tiverem companheiros da mesma espécie.

Nesta tabela apresenta as doenças mais comuns nos peixes tropicais:


                                                                                               
 
Sintomas
 
 
Diagnóstico
 
 
Causas
 
 
Tratamento
 
 
Pontos brancos
 nas barbatanas e no corpo; falta de apetite, oscilação, estremecimentos.

 
 
Doença dos pontos
 brancos (Íctio).

 
 
Parasita Ichthyophthirius
 multifiliis.

 
 
Medicamentos
 apropriados( o ContraIct da Tetra*, por exemplo).

 
 
O peixe engorda,
 parece que vai "rebentar"; escamas eriçadas.

 
 
Hidropisia.

 
 
Infecção por
 bactérias ou alterações metabólicas, causadas por alimentação incorrecta ou
 excessiva.

 
 
Difícil. Isolar
 os animais atacados. Elevar o teor de oxigénio e a temperatura. Dar
 medicamentos.

 
 
Tufos bolorentos
 que fazem lembrar algodão.

 
 
Lesão da pele,
 como consequência de ataque de fungos.
 
 
Lesão da pele,
 seguida por   decomposição da mesma.
 
 
Medicamentos
 apropriados(o FungiStop da Tetra*). Elevar o teor de oxigénio.
 
 
Peixe
 descolorido, respiração ofegante à superfície, movimentos descontrolados.
 
 
Envenenamento por
 produtos químicos.
 
 
Água não
 apropriada. Envenenamento por detergentes.
 
 
Mudança de
 água(4/5). Eliminar as causas e observar os peixes.
 
 
Ataque repentino
 de pontos de aspecto arenoso, bem visíveis de frente. Os pontos são mais
 amarelados do que brancos.
 
 
Oodiniose.
 
 
Parasita Oodinium
 pillularis.
 
 
Medicamentos
 apropriados (GeneralTonic* para uma cura global e ContraIct* para casos
 graves).
 
 
Falta de apetite,
 alterações de cor, fezes viscosas; buracos na zona da cabeça.
 
 
Doença dos
 buracos.
 
 
Ataque de
 Hexamit, introduzido por portador.
 
 
Elevar o teor de
 oxigénio. Utilizar medicamentos.
 
 
Respiração
 ofegante, áreas nuas na cabeça, movimentos bruscos da boca; parasitas
 incolores nas guelras.
 
 
Doença das
 guelras.
 
 
Parasita das
 guelras introduzido no aquário.
 
 
Elevar o teor de
 oxigénio. Medicamentos apropriados.
 
 
Olhos salientes (exoftalmia).
 
 
Infecções
 bacterianas.
 
 
Ectoparasitas.
 
 
Medicamentos
 apropriados (GeneralTonic da Tetra*).
 
 
As barbatanas
 apresentam-se esfarripadas e acabam por murchar, perdendo a cor.
 
 
Barbatanas
 esfarripadas.
 
 
Lesões durante o
 transporte, causando alterações no metabolismo.
 
 
Elevar teor de
 oxigénio. Mudar 1/3 da água. Utilizar medicamentos apropriados (GeneralTonic
 da Tetra*).
 
 
Descoloração de
 uma parte do corpo.
 
 
Doença dos Néons.
 
 
Agente Plistophora.
 
 
Muito difícil,
 tratar com medicamentos. É raro haver êxito.
 
 
Camada branca
 bastante espessa na boca dos peixes, geralmente localizada perto de uma
 ferida.
 
 
Putrefacção da
 boca.
 
 
Boca com aftas
 provocada por bactérias.
 
 
Medicamentos
 apropriados (FungiStop da Tetra*).
 
* Veja sempre as indicações do fabricante quanto às dosagens.


Fonte: http://www.geocities.com/petsburgh/1918/doencas.htm
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Artigo Re: Doenças mais Comuns

Mensagem por Mauricio Molina Seg Set 21, 2009 1:38 pm

Para enriquecer ainda mais o poste do nosso amigo Alan Moraes.

Gostaria-mos de ressaltar que as chances de peixes ornamentais ficarem doentes são muito pequenas, desde que providencias de prevenção sejam tomadas, tais como:

Higiene no aquário, trocas parciais obrigatórias, observar bem os peixes na hora da compra e comprar em lojas de higiene e de confiança com procedência. Mesmo assim, peixes estão sujeitos a adquirir uma doença e aí tentamos relatar as mais comuns doenças de Peixes Ornamentais, quais sintomas e providencias a serem tomadas.

Ictio

Causado por protozoário, perfura rapidamente a epiderme e se estabelece entre o ciclo epiderme e a derme, deixando um ponto branco. De fácil diagnóstico, Parasita de reprodutivo dentro e fora do peixe. Infectam um aquário em pouco tempo. Geralmente atacam peixes com baixa resistência, ou introduzidas a pouco dentro do aquário. Deixe em temperatura alta por volta dos 29 a 30 graus, introduza sal grosso, 15g a cada 10 litros por curto período de tempo, 10 dias, (lembre sempre que o sal não é muito benéfico às coridoras e peixes de couro), isso deve melhorar, eliminar o parasita. O Ictio é uma doença que geralmente pode atacar pela baixa resistência do peixe pelo transporte, até as lojas e até finalmente em seu aquário, mas não devemos nos desesperar, pois em poucos dias notaremos que ele desaparecerá, assim que o peixe adquirir uma resistência melhor, não esquecendo de aumentar a temperatura... Acredito que poderemos comparar a uma "gripe" que nós seres humanos estamos sujeitos, claro que até uma gripe pode ser fatal quando não cuidada...

Fungos

Maiores causadoras de doenças em peixes ornamentais, maioria ataca a pele, peixes debilitados, com stress, por muita manipulação são seriamente sujeitos a adquirir fungo, nas infecções causadas por traumatismo, lesões e brigas. O risco está em atingir os olhos, podendo até afetar o cérebro. Devemos adquirir imediatamente um remédio nas lojas especializadas, seguindo as recomendações do fabricante, sempre usando um aquário hospital, para evitar novas lesões e contaminação do peixe.

Odium

Pillularis - Doença de 'poeira dourada’ vulgarmente chamada. Ataca principalmente alevinos e peixes novos, ataca quase todas as espécies de peixes tropicais, Doença muito contagiosa, e se espalha pelo aquário rapidamente, produzindo uma perda total dos peixes. Apresenta sinais parecidos do Ictio, em seguida apresenta uma camada na pele em forma aveludada, branco ou amarelo. Nota-se um emagrecimento e muita excitação do peixe. Retirar os peixes afetados Pode ser usado como medicamento o azul de metileno 5 ml p/ 5 litros, pode-se elevar a temperatura do aquário hospital, mantendo o aquário no escuro para matar o parasita. Doença de difícil cura pela rapidez da contaminação. Existem excelentes remédios importados para a tentativa de cura, lembrando que se deve seguir rigorosamente a bula dos fabricantes.

Tuberculose

Esta doença é simplesmente uma das mais temidas, pode acabar com um aquário inteiro caso não diagnosticado rapidamente, o peixe fica magro, com falta de apetite, destruição das nadadeiras, deformação da coluna, nado oblíquo, o peixe fica desgovernado, Até o momento não se tem cura, devemos sacrificar o peixe sem dó, pois a doença pode ser transmitida facilmente pela alimentação e pode-se correr o risco de perder o aquário Todo!

Hidropisia

Doença causada por uma bactéria, Aeromonas Punctatos, o peixe fica com o abdômen muito inchado, pára de se alimentar. Nada em círculos, podem ficar com escamas eriçadas, destruição de nadadeiras, manchas vermelhas em todo o corpo. Muito difícil a cura, ainda não é conhecida um remédio realmente eficaz para essa doença.

Fungo nos olhos (Popeye)

Os olhos ficam encobertos ou projetados (Popeye). Pode se tornar mais severo caso não seja tratado, pois ocorre infecção também por bactérias, além do peixe desenvolver tuberculose. Às vezes ocorre devido à quantidade excessiva de matéria em decomposição na água. Tratamento: Deve ser feito com associação de
antifúgicida e antibiótico.

Nadadeiras Degeneradas

Uma das causas desta doença é a alteração de pH, geralmente ácido. Outro fator, mais preocupante, é a falta de higiene e a qualidade do alimento oferecida, causando má condição da água e desnutrição, respectivamente. Estes fatores podem ainda serem portas de entrada para outras doenças.

Cóstia

Causado por três protozoários (Chilodonella, Costia (ichtybodo) e Cyclochaeta (Trichodina) afetando a pele causando um embaçamento das cores, produção excessiva de muco e debilidade. Em estágios mais avançados atingem as guelras causando a morte do animal. O surgimento destas doenças ocorre devido a quedas de temperaturas na água. Tratamento com remédios apropriados.

Hexamita

O agente etiológico da doença é o Hexamita, protozoário flagelado. O nome "Parasita do Disco". Existe uma doença chamada "Hole-in-the-head" (dç. do Buraco na cabeça), frequentemente observada em Discos, Acarás, Oscar e outros Ciclídeos, associando-se a presença do Hexamita, bem como a infecções bacterianas, desnutrição, aquário sujo, além do uso de carvão ativado. Em muitos peixes a infecção é inaparente, acometendo espécimes jovens. Por isso, quando observarmos um peixe muito emagrecido devemos pensar, além dos distúrbios alimentares, primeiro em Tuberculose e depois em Hexamita. Outro sinal observado na doença é o escurecimento da pele.

TRATAMENTO: A prevenção faz-se através da boa alimentação, a qual evita lesões intestinais. Manter limpo e higiênico seu aquário. A doença tem cura e deve ser adquirido seu medicamento em lojas especializadas...

Parasita do Disco

É um protozoário presente no intestino nas espécies de Disco. Dissemina-se lentamente para outros peixes. Sinais: causa doença inflamatória intestinal. O parasita é detectado pelo exame microscópico do animal sacrificado.

Tratamento: Metronidazol pode ser eficaz.

Acidose

Água ácida. Muitas espécies de peixes convivem bem em águas ácidas, outros preferem águas alcalinas (pH > 7.0) ou neutras. Daí a importância de conhecermos o pH ideal de cada espécie e mantermos monitorizado o aquário quanto ao pH. Grandes acidoses podem levar à morte lenta ou rápida dos peixes que não convivem em
meio ácido. Os peixes morrem em posição natural, muitas vezes escondidos entre as plantas.

Sinais: observamos aumento na frequência respiratória, boquejamento, opacificação e depósitos de cor cinza nas brânquias, vegetações e secreção mucosa (de muco) nas brânquias, escamas eriçadas, nadadeiras fechadas, pele avermelhada e peixes que nadam em círculos.

Ascite Infecciosa (septicemia hemorrágica)

A doença é própria dos ciprínideos: Barbus, Brachydanio, Danio, Tanichthys.

Sinais: olhos saltados ou olhos fundos, ânus avermelhado e prolapsado (deslocado do seu lugar habitual, caído), líquido amarelado (em alguns casos aquosos ou claros) na cavidade abdominal, fígado amarelado ou
castanho-amarelado ou cinza-esverdeado, inflamação do intestino e bexiga natatória.

TRATAMENTO: Devemos criar condições para uma boa resistência e imunidade e as boas condições de higiene decidem o curso da doença. Isolar o peixe doente.

Ferimentos

Em meio natural, as lesões traumáticas resultam geralmente de ataques de predadores. Essas lesões cicatrizam facilmente, a não ser que exista uma infecção secundária na lesão. No aquário, os ataques de predadores ocorrem por incompatibilidade entre as espécies ou lutas pelo território quando se introduz um peixe novo. As lutas entre machos da mesma espécie são bem conhecidas (Bettas, Ciclídeos africanos) ou por falta de adaptação de peixes em geral, sofrem lesões na pele como hematomas, hemorragias, nadadeiras destruídas.

TRATAMENTO: Isolar o peixe em aquário hospital, Permanganato de potássio a 2%, pincelar o ferimento com Tintura de iodo, oferecer pouco alimento.





Fonte:
Mundo dos Peixes.
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Artigo Re: Doenças mais Comuns

Mensagem por Lucas Duarte Qua Mar 20, 2013 7:57 pm

Contribuindo com o tópico:



Doenças mais comuns em peixes Ornamentais
Nos dias atuais nos deparamos com uma linha de produtos e equipamentos de alta tecnologia que nos ajuda na manutenção de nossos aquários. Por mais que tentamos recriar um eco-sistema com perfeitas condições para nossos seres vivos até mesmo as melhores condições estão sujeitas a doenças nos peixes. É muito importante o reconhecimento da doença o quanto antes, classificá-las e tratá-las corretamente.

Para isso são necessários alguns conhecimentos básicos relativos às doenças mais freqüentes dos peixes de forma a avaliar seu estado de saúde.

Doenças externas: aparecem principalmente nas guelras, “pele” e barbatanas. Os sintomas são de fácil diagnóstico e podem ser tratadas em fase inicial obtendo assim um resultado mais satisfatório.

Doenças internas: não são tão fáceis de detectar, porém com uma criteriosa observação é possível notar um comportamento anormal incluindo perda de apetite, mudança de coloração, apatia, nado irregular.

O processo para a cura das doenças pode ter até 4 estágios sendo:

Observação ::::::::> Diagnóstico ::::::::> Tratamento ::::::::> Pós-Tratamento

A observação é de vital importância para que qualquer tipo de anomalia possa ser identificada precocemente com intuito de um tratamento mais eficaz.

O diagnóstico deve ser feito mediante a um quadro comparativo respectivo aos sintomas tendo considerações relativas a cada espécie.

O tratamento deve ser feito conforme o procedimento fornecido pelo fabricante de cada medicamento, é sempre recomendado um local próprio para esse fim com finalidade de preservar o meio de vida não afetado pela doença. Em alguns casos deve-se atentar quanto a temperatura, iluminação, manutenção, filtragem química, oxigenação entre outros.

O pós-tratamento é outro fator importante para uma continuidade sadia de nosso sistema. O tratamento quando feito no aquário principal deve ser feita uma boa manutenção com intuito de normalizar a qualidade da água, em alguns casos é indicado o uso de uma filtragem química para a retirada por completo da medicação. O aquários hospital deve ser esvaziado seguido de uma limpeza geral e permanecer seco.

PREVENÇÂO

Devemos sempre optar por hábitos preventivos para mantermos um sistema equilibrado evitando danos a todos os envolvidos. Segue medidas a serem tomadas:

-Efetuar a ciclagem em novos aquários ou em caso de perda da colônia de bactéria;

-Escolher de forma consciente a fauna e flora seguindo todos os critérios de necessidades de cada ser vivo dentro do sistema;

-Procurar ao máximo fornecer alimentos compatíveis com a necessidade de cada espécie;

-Se atentar quanto ao tamanho do aquário em relação ao tamanho do peixe adulto, quantidade, variedade e compatibilidade entre espécies;

-Procurar fornecer o habitat mais natural possível para as espécies escolhidas (tocas, rochas, plantas, troncos, conchas, granulometria de substrato, iluminação, entre outros);

-Quarentenar todos os novos habitantes;

-Fazer manutenção de acordo com a necessidade do sistema;

-Planejar um sistema de filtragem eficiente com mídias de qualidade e quantidade necessária para manter os parâmetros perfeitos (0,0ppm);

-Oferecer uma boa oxigenação e movimentação d’água conforme a necessidade de cada espécie;

-Efetuar qualquer tratamento em um aquário ou recipiente separado ao sistema principal com intuito de poupar os seres não afetados e evitar uma infestação da doença em todo o sistema;

-Entre outras.

1- Doença Víricas:

Observação: quistos duros e esféricos sobre a pele e barbatana (0,5 a 1mm), forte modificação das células da membrana mucosa devido ao vírus.

Diagnóstico: Lymphocystis (Linfocistos). O vírus presente em uma célula da membrana mucosa propaga rapidamente fazendo com que a célula infectada cresça até se tornar um Linfocisto gigante que finalmente arrebenta liberando um vasto número de agentes patogênicos na água. Por sua vez estes vírus pode infectar as células das membranas mucosas de outros peixes, por esse motivo os peixes afetados devem ser retirados imediatamente do aquário.

Tratamento: O melhor tratamento contra doenças víricas é o fortalecimento imunológico, verifique se os parâmetros da água estão de acordo com a necessidade da espécie e dê ao seus peixes todos os nutrientes necessários, especialmente vitaminas.

2- Doenças Bacterianas:

2.1- Columnaris:

Observação: Barbatanas presas, lábios brancos, extremidades brancas das escamas e uma espécie de película branca na área da cabeça e do dorso, fissuras na pele,perda das escamas.

Diagnóstico: Doença por bactérias Columnaris. Devido ao desenvolvimento rápido e a propagação da doença deve ser iniciado um tratamento o mais depressa possível. A descida do valor pH para menos de pH 7 ajuda no tratamento, uma vez que a bactéria prefere água alcalina. Informe-se antecipadamente se os peixes tratados toleram esta acidificação. Esta doença é freqüente nos peixes importados da Ásia. Existe risco de confusão com a doença do Néon, que não só afeta o Neon, mas também muitas outras espécies de peixes. Esta e causada por um parasita unicelular chamado Pleistophora (Microsporidia) que também pode causar a coloração branca de zonas da pele.

Tratamento: SERA omnipur, SERA baktopur direct, SERA baktopur e SERA bakto Tabs.

2.2- Apodrecimento das barbatanas:

Observação: As barbatanas começam a apodrecer com as extremidades brancas e numa fase final ate a base das barbatanas.

Diagnóstico: Apodrecimento das barbatanas. Esta doença surge freqüentemente no caso de más condições de higiene e superpopulação. Apenas sob estas condições, as bactérias que normalmente existem em pequenos números no aquário também podem representar um grave perigo.

Tratamento: SERA omnipur, SERA baktopur direct, SERA baktopur e SERA bakto Tabs.

2.3- Apodrecimento das guelras:

Observação: Guelras pálidas, pontos da pele com aspecto leitoso, e na fase final apodrecimento das membranas das guelras.

Diagnóstico:Apodrecimento bacteriano das guelras. Na maior parte das vezes trata-se de uma infecção secundária, como após uma infestação de parasitas.

Tratamento: SERA omnipur, SERA baktopur direct, SERA baktopur e SERA bakto Tabs.

2.4- Aeromonas ou Pseudomonas:

Observação: Pequenos pontos de sangue na pele, barbatanas e guelras ou furúnculos e ulceras que rebentam e sangram.

Diagnóstico: Infecção por bactérias Aeromonas ou Pseudomonas.

Tratamento: SERA omnipur, SERA baktopur direct, SERA baktopur e SERA bakto Tabs.

2.5- Hidropsia:

Observação: Olhos protuberantes, anus inchado para o exterior, fezes viscosas, ventre inchado e escamas eriçadas (nem sempre estão bem visíveis todos os sintomas).

Diagnóstico: Hidropsia. Devido a situações mais prolongadas de stress como água com forte poluição orgânica, o sistema imunitário dos peixes é enfraquecido fazendo com que o organismo fique mais vulnerável a bactérias. Muitas vezes apenas alguns dos peixes da população geral são afetados. A doença começa geralmente com uma infecção bacteriana do intestino, mas também pode aparecer como sintoma do estado final de outras doenças diferentes. A infecção do intestino manifesta-se pela expulsão de fezes viscosas. Numa fase posterior, a membrana mucosa do intestino começa a decompor-se (e expulsa em forma de filamentos brancos viscosos). A alimentação consumida já não pode ser digerida. A membrana mucosa do intestino danificado torna-se permeável a agentes patogênicos fazendo com que outros órgãos também sejam infectados nesta fase ou que sofram alterações pela falta de nutrientes. Se finalmente surgir uma disfunção renal o liquido não eliminado será recolhido na cavidade abdominal (ventre inchado), nas cavidades das escamas (escamas eriçadas) ou no fundo ocular (olhos protuberantes). Se a bexiga natatória também estiver inflamada, isto geralmente manifesta-se por um comportamento de nado anormal. Os peixes com estes sintomas muitas vezes já não podem ser curados devido a insuficiência nos rins e coração.

Tratamento: SERA baktopur. Para impedir de forma segura a propagação da doença no aquário principal deve ser aplicado SERA baktopur após a remoção dos peixes afetados, mantendo sempre uma ótima qualidade da água.

3- Doenças Fungicas:

Observação: Formações brancas, tipo algodão sobre a pele com filamentos compridos salientes (muitas vezes em conseqüência de lesões anteriores).

Diagnóstico: Fungos (Saprolegnia). Os fungos são organismos de decomposição e existem em todos os aquários e fazem um papel muito importante para a higiene como o aproveitamento dos resíduos e fezes dos peixes. Os fungos em uma fase de multiplicação são expostos como esporos e não fazem mau aos peixes enquanto tiverem em perfeito estado de imunidade e possuírem boa camada de muco protetor. A baixa temperatura favorece na infestação e tempo de vida da Saprolegnia.

Tratamento: SERA mycopur. Nos casos de desova, indica-se o uso de SERA costapur como tratamento e prevenção contra fungos nos ovos.

4- Doenças Flageladas (protozoários):

4.1- Ichthyobodo necator (antigamente: Costia necatrix):

Observação: Manchas de cor acinzentada ou de aspecto leitoso (avermelhadas no caso de uma infestação mais grave), barbatanas presas, barbatanas irregulares no caso de peixes com barbatanas compridas.

Diagnóstico: Ichthyobodo ou Costia. É um parasita unicelular secundário, que apenas se propaga livremente, se os peixes estiverem sob stress e já se encontrarem enfraquecidos. Enquanto parasita puro, o agente patogênico alimenta-se exclusivamente da membrana mucosa e passado algum tempo morre na água livre. No caso de forte infestação, grandes superfícies da pele podem ser destruídas, o que pode causar a morte dos peixes.

Tratamento: SERA costapur.

4.2- Flagelados intestinais (Hexamita sp., Spironucleus sp. assim como outros parasitas, como Protoopalina sp., Trichomonas sp., Cryptobia sp.) e/ou doença do buraco na cabeça (DBC):

Observação: As barbatanas se desfazem, fezes viscosas e esbranquiçadas, buracos na cabeça (especialmente nos Discos), eventual perda de peso, coloração escura, falta de apetite e apatia.

Diagnóstico: Flagelados intestinais e/ou doença do buraco na cabeça (DBC). Decorrente de uma má nutrição (falta de vitaminas e minerais) e/ou estresse. Os agentes patogênicos retiram da pasta nutritiva importantes nutrientes como vitaminas e minerais interferindo na digestão e danificando a membrana mucosa do intestino. O organismo do peixe tenta compensar a falta resultante, sobretudo de minerais, através da ruptura do tecido da cartilagem na cabeça. Dai surgem os típicos buracos.

Tratamento: SERA baktopur direct. A recuperacao do canal digestivo dos peixes e um processo lento e, em muitos casos, se existir um forte envolvimento das bacterias patogenicas, deve ser auxiliado por um tratamento anti-bacteriano.

Tratamento alternativo: Flagyl (comprimido) 400mg, deve-se usar 1 comprimido (400mg) para cada 50 litros de água (em alguns casos 40) e aumentar a temperatura a 32-34°, fazer TPA a cada 3 dias repondo o medicamento perdido.

4.3- Doença do veludo (Piscinoodinium):

Observação: Numa fase inicial, os peixes tentam cocar-se contra os elementos de decoração e nadam freneticamente, e mais tarde surgem pequenos pontos branco-amarelados (< 0,3 mm) sobre a pele e barbatanas; freqüente infestação das guelras; os peixes parecem estar polvilhados com farinha, especialmente em contra-luz com aspecto de película aveludada.

Diagnóstico:Piscinoodinium pillulare, doença do veludo. O P. pillulare é um ectoparasita unicelular na água doce que, devido ao seu aspecto, é muitas vezes confundido com Ichthyophthirius (doença dos pontos brancos). Em comparação, os pontos resultantes por Piscinoodinium são bem mais pequenos.

Tratamento: SERA ectopur.


5- Doenças Ciliadas (parasitas):

5.1- Doença dos pontos brancos(Ichthyophthirius multifiliis):

Observação: Pontos brancos claramente visíveis (0,4 – 1,5 mm) sobre a pele e barbatanas, barbatanas presas, os peixes cocam-se contra os elementos de decoração.

Diagnóstico:Ichthyophthirius multifiliis (doença dos pontos brancos). É imprescindível que o tratamento seja iniciado precocemente, uma vez que no habitat limitado e densamente povoado como de um aquário pode ocorrer uma propagação realmente explosiva na fase natatória destes parasitas.

Tratamento: SERA costapur

5.2- Apiosoma sp. (antigamente: Glossatella) ou Epistylis colisarum(antigamente: Heteropolaria):

Observação: Camadas de pêlo após lesões na membrana mucosa; com uma lupa potente é possível detectar protozoários muito compridos num pedúnculo curto (sem filamentos compridos como nas doenças fúngicas).

Diagnóstico:Apiosoma ou Epistylis. Ambos são protozoários muito similares, que residem nas feridas existentes na pele dos peixes evitando assim a sua cura (não são parasitas no seu sentido literal). Numa fase mais avançada, os pontos da pele adjacentes saudáveis também podem ficar infectados e serem povoados por outros agentes patogênicos como fungos e bactérias.

Tratamento: SERA octopur.

5.3- Parasitas da pele cordiformes(Trichodina, Tetrahymena, Chilodonella):

Observação: Pontos da membrana mucosa endurecidos, esbranquiçados e claramente limitados; pequenos pontos esbranquiçados na pele; perda de apetite e inércia. Os peixes se coçam e batem de vez em quando com as barbatanas.

Diagnóstico: Parasitas da pele cordiformes. No caso destes ciliados, trata-se essencialmente dos denominados parasitas secundários. Para uma multiplicação em massa, geralmente um peixe já se encontra afetado por outra doença ou pelas más condições da água. As lesões na pele e guelras causadas pelos protozoários podem ser fatais, por isso deve ser iniciado o tratamento o mais rápido possível.

Tratamento: SERA costapur e SERA octopur.

6- Doenças Platelmintes (vermes):

6.1- Vermes da pele:

Observação: Os peixes se coçam e tornam-se apáticos. Embaciamento da pele e pequenos vermes em movimento sobre a pele (parcialmente detectáveis a olho nu, caso contrario com uma lupa; a maioria com menos de 1 mm).

Diagnóstico: Vermes da pele / Gyrodactylidea. Os monogenésicos da classe yrodactylidea desenvolvem-se mais na pele que nas guelras dos peixes. Também se distinguem do verme das guelras (Dactylogyrus) pela falta de ocelos na extremidade frontal. Fixam-se na pele dos peixes, com os seus anzóis situados na extremidade posterior. A sua membrana mucosa endurece como reação de defesa. As lesões de pele resultantes causam freqüentemente infecções secundarias. Enquanto uma infestação por poucos vermes passa freqüentemente despercebida, uma infestação em massa pode ser rapidamente fatal para muitos peixes.

Tratamento: SERA omnipur ou SERA mycopur.

6.2- Vermes da guelra:

Observação: A respiração torna-se cada vez mais difícil, ate os peixes ficarem perto da superfície a respirar com dificuldade; parcialmente uma respiração unilateral; um ou ambos os opérculos abertos ou fechados; nas guelras existem pequenos vermes, a maioria com menos de 1 mm de comprimento (em peixes imóveis, detectáveis eventualmente com lupa); os peixes cocam-se nos opérculos.

Diagnóstico: Vermes das guelras / Dactylogyridea. Os vermes das guelras (Dactylogyridea) infectam principalmente as guelras dos peixes. As irritações e lesões das finas membranas das guelras causadas pelos seus anzóis causam a formação de muco em grande quantidade, dificultando cada vez mais a troca de gases e, finalmente, causando a asfixia dos peixes. Dactylogyrus diferencia-se de Gyrodactylus (vermes da pele) pela existência de ocelos na extremidade frontal. A diferenciação entre estes e os vermes da pele vivíparos é relevante para o tratamento: uma vez que os vermes das guelras põem ovos, cujo casulo e impermeável a substancia ativa, deve ser efetuada um segundo tratamento para também eliminar as larvas que eclodem posteriormente.

Tratamento: Como no caso dos vermes da pele, aplica-se SERA omnipur ou SERA mycopur. Apos alguns dias deve-se efetuar um segundo tratamento. O desenvolvimento das larvas dos vermes depende da temperatura: a uma temperatura da água de 28 °C, esta concluído apos 3 dias, enquanto que a temperaturas de aproximadamente 25 °C pode demorar ate 7 dias. O segundo tratamento não deve tardar, senão os peixes podem-se infectar novamente com larvas de vermes, e os vermes podem por ovos novamente. Caso não seja possível diagnosticar a diferença entre estes vermes e os vermes da pele, de preferência deve-se partir do principio que se trata de uma infecção de vermes das guelras e, por uma questão de segurança, deve-se repetir o tratamento.

6.3- Vermes da escama:

Observação: Os peixes cocam-se; inflamações por baixo das escamas; emagrecimento.

Diagnóstico: Vermes das escamas / Transversotrema sp. As larvas deste verme entram na pele do peixe e permanecem debaixo das escamas até alcançar a maturidade sexual (os adultos, animais com 3 – 5 mm, arrastam-se por cima da pele, são transparentes e muito difíceis de detectar). A infecção causa inflamações e, no caso de uma forte propagação, pode chegar a destruir grandes superfícies da pele do peixe podendo levá-lo a morte. O verme das escamas necessita de caracóis como hospedeiros intermediários.

Tratamento: SERA snail collect para eliminar os caracois e SERA omnipur ou SERA mycopur para eliminar as larvas.

7- Doenças por sanguessugas (Piscicola sp.):

Observação: Pontos circulares, com 3 – 8 mm de tamanho, zonas inflamadas com sangue sobre a pele dos peixes; vermes com máximo de 5 cm de comprimento (por vezes, claramente mais pequenos), com ventosas em ambas as extremidades do corpo assim como uma clara anelação; podem ser encontrados nas plantas aquáticas ou nos próprios peixes.

Diagnóstico: Sanguessugas / Piscicola sp. As sanguessugas pertencem a estirpe dos anelídeos (Annelida), a qual também pertencem espécies conhecidas não parasitas, como a minhoca ou tubifex. As sanguessugas fixam-se nos peixes com as suas bocas tipo ventosa e chupam o sangue. Durante este processo e ejetada hirudina na ferida, uma substancia inibidora da coagulação. O verme satisfeito deixa o peixe o mais tardar apos 2 dias. A sucção causa lesões a pele dos peixes (raramente guelras ou barbatanas). A própria perda de sangue, incluindo o sangramento posterior, faz com que os peixes fiquem enfraquecidos e, no caso dos peixes mais pequenos, as conseqüências podem inclusivamente ser fatais. Freqüentemente, no local da sucção surgem infecções secundarias perigosas. Alem disso, as sanguessugas na fase de sucção podem transmitir parasitas, que foram assimilados na sucção anterior de outros peixes.

Tratamento: SERA ectopur. No caso de doenças já existentes, e conveniente utilizar o SERA baktopur.

8- Doenças por crustáceos:

8.1- Piolho das carpas:

Observação: Os peixes saltam e nadam de modo frenético; crustáceos com um tamanho de 4 – 14mm, planos (semelhantes a piolhos), em grande parte são transparentes, com dois olhos pretos, que são visíveis sobre a pele dos peixes; orifícios vermelhos sobre a pele dos peixes.

Diagnóstico: Piolho das carpas (Argulus) São bons nadadores e, na água livre, procuram um peixe como hospedeiro e fixam-se na pele dele com as suas duas ventosas. Ai chupam o sangue (parcialmente, durante semanas) e mudam freqüentemente de ponto de sucção. Algumas espécies injetam adicionalmente um veneno ou alergênicos, que causam inflamações e intoxicações podendo levar a morte. Além disso, durante a sucção são transmitidos agentes patogênicos de um peixe para o outro. Ocorre sempre um enfraquecimento dos peixes afetados devido a perda de sangue. Muitas vezes surgem infecções secundarias.

Tratamento: SERA med Professional Argulol

8.2- Verme âncora / Lernaea:

Observação: Formações brancas, do tipo linear, com dois pequenos anzóis nas extremidades, que se fixam profunda e firmemente na pele; anemia e perda de peso dos peixes.

Diagnóstico: Verme âncora / Lernaea. O crustáceo Lernaea e geralmente designado por “verme ancora” pelos aquaristas, uma vez que o seu órgão de sucção ramificado fixa profundamente a sua extremidade dianteira a pele do peixe e possui um corpo comprido sem membros visíveis. No caso das fêmeas, existem duas formações tipo saco na extremidade posterior onde se desenvolvem os ovos. Os peixes ficam muito enfraquecidos, devido a perda continua de sangue e inflamações graves nos profundos pontos de fixação.

Tratamento: SERA med Professional Argulol.

8.3- Crustáceo das guelras / Ergasilus:

Observação: Crustáceos de cor branca a cinzento-azulado, com 0,5 – 3mm de comprimento nas membranas das guelras.

Diagnóstico: Crustáceo de guelra. O crustáceo Ergasilus possui anzóis de retenção afiados, com os quais se fixa durante o seu tempo de vida nas guelras do peixe hospedeiro. Apenas as fêmeas vivem como parasitas nos peixes, alimentando-se das células da pele. Os machos nadam livremente na água. As fêmeas formam dois grandes sacos de ovos na extremidade posterior. Os peixes afetados estão sujeitos a irritação permanente das guelras e ao aumento da formação de muco, passando então a ter uma maior dificuldade em respirar. Nas guelras surgem parcialmente alterações incuráveis e sangramentos perigosos. Freqüentemente surgem infecções secundarias.

Tratamento: SERA med Professional Argulol.

8.4- Parasitas Cochonilhas:

Observação: São parasitas articulados claramente segmentados, ovais, opacos, de cor amarelada a acastanhada (1 – 5 cm) que se fixam nos peixes; orifícios em forma de pontos ensangüentados.

Diagnóstico: Cochonilhas parasitas. As cochonilhas também pertencem a classe dos crustáceos. Algumas espécies são parasitas dos peixes e sugam o seu sangue. A perda

de sangue e as lesões de sucção enfraquecem os peixes.

Tratamento: SERA med Professional Argulol.

9- Carência de má nutrição:

Observação: Deformações dos opérculos, barbatanas e coluna vertebral no caso de animais criados em cativeiro. Inércia, animais muito magros ou muito gordos, desenvolvimento incorreto.

Diagnóstico: Fígado gordo e/ou Carência de vitaminas e minerais devido a água muito suave e alimento inadequado, pobre em vitaminas.

Tratamento: SERA aquatan, nestes casos e aconselhável dar aos peixes alimentos com uma elevada concentração natural de iodo, como por exemplo SERA marin granulat e SERA GVG-mix.

10- Defeitos de postura e Intoxicação:

10.1- Água poluída e/ou condições de manutenção inapropriada a espécie:

Observação: Coloração pálida ou, em alguns peixes como Discos, escurecimento uniforme.

Diagnóstico: Causa: Indisposição causada por água poluída ou inadequada, ou ainda devido a condições de manutenção não apropriadas à espécie como falta de esconderijos, combinação inadequada de espécies, etc.

Tratamento: Testes para a verificação das toxinas (amônia, nitrito e nitrato) e correção no sistema de filtragem, manutenção periódica e adequação as condições da espécie.

10.2- Lesões:

Observação: Desgaste na membrana mucosa ou ferimentos na pele.

Diagnóstico: Lesões. Captura com uma rede demasiado grosseira, lesões durante o transporte, lesões devido a nadar de forma frenética (impactos contra objetos de decoração afiados) ou brigas.

Tratamento: SERA octopur, Melafix ou similar.

10.3- Doença por acidez da água, “queda acida”:

Observação: Pele viscosa, de aspecto leitoso, hematomas internos escuros; películas grossas, manchas sobre os olhos; películas acastanhadas sobre as guelras.

Diagnóstico:Doença por acidez da água.

Tratamento: Teste para a medição do ph, TPA com água de ph mais alto, o uso de um alcalinizante é recomendado apenas na água da TPA, para a alteração no aquário populado recomeda-se meios naturais como conchas trituradas, coral morto, rochas e cascalhos alcalinizantes e etc.

10.4- Doença por resíduos alcalinos ou intoxicação por amoníaco:

Observação: Embaciamento esbranquiçado da pele; barbatanas desfiadas; destruição das membranas das guelras.

Diagnóstico: Doença por resíduos alcalinos ou intoxicação por amoníaco.

Tratamento: Testes de ph e amônia, TPA com água sem toxinas e ph mais ácido, o uso de um acidificante é recomendado apenas na água da TPA, para a alteração no aquário recomenda-se meios naturais como troncos, turfa, xaxim, plantas, raspas de côcos e etc. Reparo e/ou manutenção no sistema de filtragem. Em alguns casos um bom acelerador biológico ajuda no processo.

10.5- Choque osmótico e/ou térmico:

Observação: A membrana mucosa solta-se, as barbatanas apodrecem.

Diagnóstico: Choque osmótico e/ou térmico. E imprescindível evitar fortes diferenças de condutividade, como as que podem ocorrer durante a transferência de peixes ou a substituição de um grande volume de água. A mudança repentina para um teor de sal e temperatura claramente mais elevado ou baixo em relação ao habitual, não pode ser compensada pelos peixes. Uma boa aclimatação é sempre indicada.

Tratamento: SERA ectopur, Melafix ou similar.

10.6- Intoxicação aguda por nitritos:

Observação: Os peixes ficam apáticos e morrem repentinamente, apesar de terem uma coloração normal e muitas vezes não apresentarem outros sinais exteriores de doença.

Diagnóstico: Intoxicação por nitrito.

Tratamento: Testes de nitrito, TPA com água sem toxinas, reparo e/ou manutenção no sistema de filtragem. Em alguns casos um bom acelerador biológico ajuda no processo.


Considerações:

Aqui não estão inclusas as doenças raras ou as que não podem ser tratadas sem a intervenção de um medico veterinário (p. ex. ulceras cancerosas, lesões dos nervos e malformações genéticas). Para tais casos, encontra-se disponível uma literatura técnica secundaria, p. ex. o livro de fácil compreensão e cheio de imagens exemplificativas, “Krankheiten der Aquarienfische” (Doenças dos peixes de aquário) da editora Kosmos (só em língua alemã), pertencente a um especialista de SERA, Dieter Untergasser.



Fonte: www.sera.de
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Artigo Re: Doenças mais Comuns

Mensagem por uatyla Qua Mar 20, 2013 11:58 pm

Ótimas informações.
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